A partir de desta sexta-feira (15/10), os moradores de Kolontár, a comunidade mais afetada pelo vazamento tóxico ocorrido na Hungria, poderão voltar para casa, após serem retirados no sábado passado, diante do perigo de uma eventual repetição do acidente.
Apesar de permitir o retorno dos moradores, as autoridades manterão o alerta nos condados de Veszprém, Györ-Moson-Sopron e Vas, que está em vigor desde o último dia 5, informou a porta-voz da Defesa Civil, Györgyi Töttös.
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Segundo ela, as fendas detectadas no muro norte da represa não aumentaram hoje, depois de terem alargado 1,5 centímetro na quinta-feira.
O secretário de Estado para Meio Ambiente, Zoltán Illés, reiterou nos últimos dias que esse muro irá se desmoronar, mas que o dique de contenção construído nos arredores de Kolontár será suficiente para desviar uma possível segunda enchente, que também não teria o alcance da primeira.
Isso porque uma eventual repetição do acidente não seria de material líquido, mas quase sólido, que se movimentaria muito mais lentamente.
Efe
Especialista recolhe amostra em Kolontár, a região mais afetada
A enchente tóxica produzida pela ruptura de uma represa da fábrica de alumínio MAL no último dia 4 deixou nove mortos e 150 feridos e contaminou mais de 40 quilômetros quadrados com metais pesados.
As ruas de Kolontár e de Devecser, a outra localidade gravemente pela “lama vermelha”, passam por limpeza e descontaminação, com grandes quantidades de gesso.
Diversas ONGs advertiram sobre a grande quantidade de micropartículas perigosas para a saúde tanto em Kolontár como em Devecser.
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