A ativista queniana Wangari Maathai, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz 2004, morreu no último domingo (25/09) por consequência de um câncer. A informação foi dada nesta segunda-feira (26) pelo Cinto Verde, movimento que ela fundou.
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Aos 71 anos, Maathai morreu no hospital de Nairóbi após uma valente e prolongada luta contra o câncer, acompanhada de parentes, informou o organismo em seu site.
“A morte de Maathai é uma grande perda para todos os que a conheciam e para quem admirava sua determinação para fazer um mundo mais pacífico, mais saudável e um lugar melhor”, acrescentou.
Maathai, que tinha três filhos e uma neta, foi uma das primeiras mulheres de África Ocidental com uma cátedra universitária, com um doutorado em Biologia.
Em 1977 fundou o Movimento Cinto Verde, um dos programas de maior sucesso na proteção do meio ambiente, graças ao qual se plantaram no Quênia 20 milhões de árvores, sobretudo por mulheres.
Em 2004, ao anunciar o prêmio a Maathai, o Comitê Nobel de Oslo destacou sua posição “à frente da luta para promover um desenvolvimento ecológico, que seja viável socialmente, economicamente e culturalmente, no Quênia e na África”.
O organismo ressaltou que Maathai teve uma aproximação global ao desenvolvimento sustentável que “abraça a democracia, os direitos humanos e em particular os direitos da mulher”.
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