As Nações Unidas, em conjunto com os seus parceiros humanitários e o Governo do Benim, lançaram esta quarta-feira (3/11) um apelo de emergência de US$ 47 milhões para ajudar as vítimas das cheias no país.
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A ajuda beneficiará cerca de 800 mil vítimas. No Benim, 105 mil pessoas perderam suas casas, por causa daquela que é considerada a pior cheia do século para o país. As inundações já afetaram até ao momento 680 mil habitantes de 55 municípios, do total de 77 existentes no território nacional.
Crise alimentar
Estima-se que esses números tenham aumentado por causa da continuidade do mau tempo. As chuvas fortes começaram a cair em meados de setembro e as previsões meteorológicas apontam para que continuem este mês. O país já se encontrava sem mãos a medir com uma crise de insegurança alimentar e nutricional que afetou 1 milhão de pessoas dos 9 milhões existentes.
Mais de um terço das crianças abaixo dos cinco anos sofria de malnutrição antes do início das cheias.
A catástrofe devastou escolas, hospitais e outras infraestruturas, com 128 mil hectares de terras destruídas, e 12 mil toneladas métricas de stocks de comida estragados, segundo o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários, Ocha.
Assistência alimentar
O Plano de Ação Humanitário de Emergência vai beneficiar 250 mil pessoas com assistência alimentar e apoio agrícola, e tentar fornecer ajuda sanitária, acesso a água potável, saneamento básico e higiene a outras 680 mil.
O Fundo Central das Nações Unidas para a resposta de Urgência, Cerf, já aprovou US$ 4 milhões para iniciar a operação de ajuda.
Algumas agências da ONU, como o Programa Alimentar Mundial, PAM, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, e a Organização Mundial da Saúde, OMS, em conjunto com organizações humanitárias, continuam a dar ajuda de emergência ao país.
De acordo com o Ocha, mais de 1,8 milhão de pessoas foram afetadas pelas inundações na África Central e Ocidental só neste ano.
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