Em reunião na quarta-feira (20/01) na Guatemala, representantes dos governos da América Central, México e EUA decidiram retomar, a partir do dia 4 de fevereiro, o transporte de imigrantes cubanos que estão retidos na Costa Rica e que pretendem chegar aos EUA.
Uma primeira mobilização, chamada de “plano piloto”, aconteceu no dia 12 de janeiro, quando 180 cubanos foram levados, por ônibus e avião, até seu destino. Devido ao sucesso da operação — analisada no encontro de quarta —, ficou acordado que sairão dois voos semanais da Costa Rica, com escala no México, até que os mais de 7.500 cubanos cheguem aos EUA.
Agência Efe
Reunião decidiu que transporte de cubanos será retomado no mês que vem
Enquanto isso, os cubanos que estão na Costa Rica serão visitados por funcionários da Direção Geral de Imigração costarriquense para renovar vistos excepcionais, caso estejam vencidos.
Será dada prioridade às famílias com mulheres grávidas e crianças menores de idade, levando em consideração, também, a data de entrada na Costa Rica de cada família.
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“Ficou combinado continuar a mobilização a partir do dia 4 de fevereiro, utilizando a mesma rota, tempo e procedimentos empregados no plano piloto. Os Estados se comprometeram a manter sob vigilância esse procedimento e conclui-lo de acordo com a planificação de que disponham os países”, informou a chancelaria guatemalteca em comunicado.
“Todos os países concordaram em classificar o processo como bem-sucedido e destacaram que a migração dos cubanos se realizou de forma legal, organizada, segura e transparente, garantindo que os custos dos documentos migratórios estarão de acordo com a legislação de cada país”, acrescentou a nota.
As autoridades, que não especificaram quantas pessoas embarcariam em cada voo, nem qual país arcaria mais com as despesas de cada viagem, reportou a Reuters.
Após o reatamento de relações diplomáticas entre Cuba e EUA, milhares de cubanos se dirigiram ao país vizinho. Em uma dessas viagens de imigrantes, quase oito mil pessoas ficaram detidas na Costa Rica em novembro do ano passado, quando a Nicarágua, país vizinho e aliado de Havana, não autorizou a passagem dos cubanos.