Os líderes dos países que integram a Alba (Aliança Bolivariana para as Américas) – Venezuela, Bolívia, Cuba, Equador e Nicarágua – criaram uma comissão de mediação para ajudar a pôr fim à violência na Líbia e permitir que se encontre uma solução pacífica para encerrar a crise política que começou há três semanas. As informações são da imprensa estatal da Venezuela, a AVN (Agência Venezuelana de Notícias).
O vice-ministro das Relações Exteriores do Equador, Kintto Lucas, disse que a Alba considera “ viagens e contatos” para o progresso da comissão de paz. A proposta de formação da comissão foi do presidente venezuelano, Hugo Chávez. No entanto, a oposição líbia informou que rejeita a sugestão e não reconhece a comissão.
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O equatoriano Kintto Lucas disse que a proposta busca apoio, na ONU (Organização das Nações Unidas), no Conselho de Segurança, que impôs sanções ao governo do presidente líbio, Muammar Khadafi. Ele afirmou ainda que os esforços pretendem garantir a “mediação que conduza à paz”.
Paralelamente, a União Europeia e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) discutem as possibilidades de intervenção militar e exclusão aérea na Líbia. Os temas estão em discussão nesta quinta (10/03) e sexta-feira (11/03) em debates promovidos pelos ministros das Relações Exteriores e da Defesa.
O vice-ministro das Relações Exteriores do Equador não detalhou os contatos mantidos com os líderes dos países para compor a comissão. No entanto, na semana passada, Chávez disse que os ministros dos Negócios Estrangeiros da Alba poderiam atuar como “uma equipe de coordenação política com o Continente Africano, a Liga Árabe e a União Africana”.
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