Sábado, 14 de junho de 2025
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O papa Francisco tem se posicionado duramente contra uma eventual intervenção militar na Síria. Nos últimos dias, quando EUA e França deixam cada vez mais claro que essa opção poderá ser usada, o sumo pontífice tem usado sua conta oficial no Twitter para se manifestar contrariamente à guerra e ao uso das armas.

Francisco convocou para o próximo 7 de setembro uma jornada de oração e jejum mundial para a paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo todo. E convocou os fiéis a uma vigília de oração na Praça de São Pedro das sete da tarde à meia-noite para pedir a paz no país árabe.

Agência Efe

Francisco tem tido uma posição ativa para tentar vetar uma intervenção ocidental na Síria

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Nesta segunda-feira (02/09), ele postou três mensagens no microblog, todas em clara referência ao conflito na região do Oriente Médio que se aproxima: “Nunca mais a guerra! Nunca mais a guerra!” (às 7h de Brasília); “Queremos um mundo de paz; queremos ser homens e mulheres de paz!” (10h30); “Quanto sofrimento, quanta destruição, quanta dor causou e está causando o uso das armas” (13h30).

Pontífice aumenta número de intervenções pedindo paz a medida em que EUA e França ameaçam intervir

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Ele já havia abordado o tema no dia 1º: “Rezemos pela paz: a paz no mundo e no coração de cada um”.

As mensagens pacifistas continuaram nesta terça-feira (03/09), quando ele pediu que a sociedade supere os conflitos para buscar a paz: “Queremos que nesta nossa sociedade, dilacerada por divisões e conflitos, possa irromper a paz!”.

Contexto

EUA, França e Reino Unido (que, por decisão do Congresso decidiu não participar da intervenção) comandam uma ofensiva diplomática para obter apoio contra o governo do presidente Bashar al Assad. Eles acusam o governo de usar armas químicas contra a população para justificar a intervenção.

O governo da Síria, por sua vez, nega a informação e diz que o causador do ataque é a oposição armada que, há mais de dois anos, tenta tomar o poder. A Rússia, principal aliada de Assad, também nega a versão e agora acusa a oposição de usar armas químicas contra a população.

(*) com agências internacionais