A Câmara dos Deputados da Itália aprovou nesta quarta-feira (04/05) uma série de moções que pedem, entre outras coisas, para o governo fixar um prazo para encerrar sua participação nas ações militares na Líbia.
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Ao todo, foram aprovadas três moções: uma apresentada pelo Partido Democrático (PD), outra da legenda Terzo Polo e uma que reúne o governista Povo da Liberdade (PDL) e a Liga Norte.
Já o texto apresentado pelo opositor Itália dos Valores (IDV) foi rejeitado por 381 votos contrários, 20 favoráveis e 196 abstenções.
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O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, comemorou a aprovação da moção governista por 309 votos a favor e 294 contrários.
“Aprovamos a moção e demonstramos, mais uma vez, que a maioria e o governo são sólidos”, disse o premier, ao fim da votação.
As moções pedem, basicamente, para o governo tentar fixar uma data limite para as ações militares, em concordância com as organizações internacionais envolvidas na missão, como a Otan.
A moção também solicita que Roma adote, imediatamente, uma “decisiva e forte” posição para buscar, por vias diplomáticas, uma solução para o conflito, de modo que “restabeleça condições de estabilidade, paz e respeito aos direitos humanos”.
Segundo os textos, também é necessário que o governo italiano exclua, no futuro, qualquer participação do país em ações em terra no território líbio e evite aumentos fiscais para financiar a missão.
A Itália é um dos países que integram a missão criada para proteger os civis líbios, em conformidade com resoluções aprovadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Recentemente, Roma aceitou participar de bombardeios contra alvos militares específicos do governo de Muamar Kadafi.
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