A polícia norueguesa corrigiu nesta segunda-feira (25/07) o número de mortes no duplo atentado que abalou o país nórdico na semana passada. Ao invés de 93, o número de falecimentos oficial é agora de 76. O número, entretanto,pode voltar a aumentar.
A correção se deve à nova contagem do número de mortos no acampamento da juventude social-democrata, ocorrido na ilha de Utoeya, ter se reduzido de 85 para 68. Entretanto, mais uma pessoa morreu em razão da explosão de um carro-bomba no complexo governamental em Oslo, aumentando de sete para oito o total de casualidades no primeiro ataque de sexta-feira (22/07).
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Um porta-voz da polícia afirmou que estes números ainda não podem ser considerados definitivos, já que seguem as buscas por mais vítimas na ilha. A fonte não quis estimar o número de desaparecidos, para evitar “confusões” em uma situação “extremamente dramática”.
A defasagem entre o balanço de hoje e o número de 93 vítimas contabilizado anteriormente se deve, ainda segundo a fonte, às “circunstâncias difíceis” nas quais os trabalhos de resgate estão sendo realizados.
O autor do duplo atentado, Anders Behring Breivik, reconheceu nesta segunda-feira em seu primeiro depoimento à Justiça a autoria do massacre, e explicou que seu objetivo era “castigar a social-democracia” por “importar” muçulmanos à Noruega.
“O detido disse (ao juiz) que necessitava realizar esses atentados para salvar a Noruega e a Europa ocidental dos muçulmanos e do marxismo cultural”, afirmou um porta-voz do tribunal do distrito de Oslo à imprensa.
Breivik explicou que, com sua ação, buscava “limitar” as possibilidades futuras do partido trabalhista norueguês de chegar ao poder, assim como mandar um “sinal forte” que “não pode ser mal interpretado”.
Além disso, o suposto autor dos atentados afirmou em seu depoimento judicial, a portas fechadas, que tem “outras duas células” em sua organização, informou o porta-voz.
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