Autoridades de segurança libanesas afirmaram que centenas de pessoas cruzaram a fronteira entre a Síria e o Líbano nesta quinta-feira (28/04), fugindo da violência em território sírio que, há semanas, é palco de confrontos entre manifestantes e forças do presidente Bashar Al Assad.
Segundo os relatos, as pessoas que entraram no norte do Líbano, na maioria mulheres e crianças, estavam fugindo de tiroteios na cidade síria de Tell Kalakh, perto da fronteira. A agência estatal de notícias síria disse que um “um grupo armado terrorista” atacou a polícia nas proximidades da cidade, matando duas pessoas e ferindo cinco.
Também hoje, testemunhas disseram ter ouvido mais disparos na cidade de Deraa, no Sul da Síria, principal palco dos protestos de oposicionistas e que foi tomada por tanques e soldados do exército na última segunda-feira (25/04), em uma tentativa do governo de controlar as manifestações.
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Há relatos de mais protestos e confrontos em outras partes do país, como em cidades ao norte da capital, Damasco, enquanto os manifestantes se preparam para promover mais um “dia de fúria” na sexta-feira (29/04). Na jornada de protestos, os manifestantes pretendem dar apoio aos insurgentes de Deraa e pedir a saída de Assad, que está há 11 anos no poder.
Ativistas em favor dos direitos humanos estimam que cerca de 500 pessoas já foram mortas na Síria devido à repressão do governo à onda de manifestações. Este número não pode ser confirmado de maneira independente, já que jornalistas estrangeiros são proibidos de entrar no país.
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