O presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, disse nesta segunda-feira que o governo faz o máximo possível para evitar a intervenção do Fundo de Estabilização Europeu, vinculado à União Europeia, no país e pediu que não se complique “a vida” do governo de Lisboa.
Em declarações aos jornalistas ao término de um comício, Cavaco, favorito de todas as pesquisas para a reeleição no próximo dia 23, avisou que “não se deve especular” sobre um eventual pedido de ajuda. Na semana passada, os mercados aumentaram a pressão sobre as dúvidas que continuam sendo geradas pelo estado das finanças públicas portuguesas, que dispararam as especulações sobre um eventual resgate financeiro internacional da UE e do Fundo Monetário Internacional a Lisboa.
Mas o candidato apoiado pelo Partido Social Democrata (PSD) defendeu esperar os resultados dos esforços do governo “para que o Fundo de Estabilização Europeu não entre em Portugal”.
Por sua vez, o principal rival do atual chefe de Estado para as eleições, Manuel Alegre, alertou que a ação dos especuladores pode obrigar Portugal a seguir o caminho de Grécia e Irlanda na lista de países que já tiveram de solicitar resgates financeiros.
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