O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, chegou nesta quarta-feira (10/09) a Bagdá para se reunir com as novas autoridades iraquianas na luta contra o Estado Islâmico, poucas horas antes de o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciar um plano de combate ao grupo jihadista.
Efe
Kerry (esq.) se reúne com o ministro de Relações Exteriores do Iraque, Ibrahim al-Jaafari (dir.) na tarde desta quarta
A visita à capital iraquiana será uma introdução a Kerry aos recém-nomeados ministros escolhidos pelo atual premiê iraquiano, Haider Al-Abadi, que substituiu o xiita Maliki em meados de agosto.
“Tive um bom encontro com o primeiro-ministro iraquiano em Bagdá, encorajado não apenas em seu compromisso pela luta contra o Estado Islâmico, mas pela reforma e unidade [do governo]”, tuitou o secretário de Estado nesta quarta.
Just wrapped good mtg w/ Iraqi PM in #Baghdad/encouraged not just by his commitment to fighting ISIL, but to reform/unity.
— John Kerry (@JohnKerry) 10 setembro 2014
Hoje, Kerry ainda anunciou que os EUA vão providenciar cerca de US$ 48 milhões de ajuda humanitária para civis iraquianos deslocados dentro do país e para os que se refugiaram para Jordânia, Líbano e Síria.
Depois de Bagdá, Kerry viajará para a Jordânia e a Arábia Saudita, para continuar a construir a coalizão mundial contra o Estado Islâmico. Amanhã, ele se reunirá com representantes de Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Omã, Catar, Jordânia, Egito e Turquia.
NULL
NULL
No domingo (07/09), o presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou que nesta quarta, às 22h de Brasília, apresentará um plano detalhado para enfrentar a “ameaça” do Estado Islâmico (EI) e “finalmente derrotá-lo”.
“Vou preparar o país para que façamos frente à ameaça de EI”, disse Obama em entrevista ao programa “Meet the Press”, da NBC. “Vamos reduzir o território que o EI controla e finalmente vamos derrotá-los”. “O que quero que as pessoas entendam é que, durante os próximos meses, não só vamos ser capazes de parar o avanço do EI. Vamos atingir de maneira sistemática suas capacidades”, acrescentou Obama.
Contudo, o presidente ressaltou que o pronunciamento previsto para hoje “não será um anúncio de envio de tropas” e negou que será algo “equivalente” à Guerra do Iraque. “É similar ao tipo de campanhas contra o terrorismo nas quais fomos nos envolvendo nos últimos seis, sete anos. Acho que uma ampla coalizão regional e internacional será capaz encarar o problema”, argumentou.
Efe
Obama deve fazer pronunciamento hoje às 21h de Washington na Casa Branca