Segunda-feira, 23 de junho de 2025
APOIE
Menu

A Procuradoria do Egito mandou prender nesta quarta-feira (10/07) o líder da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badia, acusado de estimular a violência em frente à sede do Quartel General da Guarda Republicana, onde há dois dias, durante confrontos entre policiais e manifestantes, 51 pessoas morreram e 435 ficaram feridas.

O movimento Irmandade Muçulmana era a principal voz de apoio ao governo Mouhamed Mursi, deposto do cargo de presidente na semana passada.

A Procuradoria emitiu um mandado de detenção para Badia e mais nove integrantes do  movimento islamita e do Gama Islamiya, um grupo associado. O argumento é que os líderes instigaram a “a violência, os assassinatos e os confrontos sangrentos” em frente ao Quartel General da Guarda Republicana, uma unidade de elite.

Receba em primeira mão as notícias e análises de Opera Mundi no seu WhatsApp!
Inscreva-se

Badia já tinha um mandado de detenção por incitar à violência, emitido na semana passada após a queda de Mursi. Na ocasião, ele discursou aos simpatizantes para que mantivessem os protestos na tentativa de retorno do presidente deposto.

Foi emitido um mandado de detenção para Badia e mais nove integrantes do  movimento islamita

NULL

NULL

As forças de segurança egípcias acusaram os manifestantes de terem iniciado os confrontos, enquanto a Irmandade Muçulmana disse que os militares é que começaram os embates com tiros.

Desde os confrontos, 652 pessoas foram detidas por suspeita de homicídio, posse ilegal de armas e explosivos, ameaças à segurança pública e cortes de estrada, segundo a Procuradoria. Cerca de 200 pessoas ficarão detidas por mais duas semanas, enquanto as demais foram libertadas.