Autoridades egípcias divulgaram nesta segunda-feira (14/12) um relatório preliminar sobre a queda de um avião russo no Sinai em outubro que concluiu que o acidente não se deu por ação de uma bomba, como afirmam autoridades russas.
“O comitê técnico não recebeu até o momento nenhuma indicação da presença de alterações ilícitas ou de ação terrorista”, diz comunicado do Ministério Civil de Aviação do Egito. “O comitê continua seu trabalho no que diz respeito à investigação técnica”.
Em 15 visitas ao local do acidente, os investigadores analisaram os 38 computadores do avião, dois computadores dos motores e estão checando os detalhes técnicos dos reparos realizados na aeronave desde sua fabricação.
Efe
Avião russo caiu no dia 31 de outubro
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“Eu só posso relembrar a conclusão de nossos especialistas e de nossos serviços especiais que indicam que [a queda] realmente foi um ato terrorista”, respondeu um porta-voz do Kremlin sobre os resultados do relatório egípcio.
O avião da empresa russa Metrojet, que partiu da cidade egípcia de Sharm el-Sheikh com destino a Moscou, partiu-se ao meio no ar no dia 31 de outubro, caindo no Sinai e matando as 224 pessoas que estavam a bordo. Na ocasião, o Estado Islâmico afirmou ter sido responsável pela queda tendo plantado uma bomba na aeronave.
Diferentemente da conclusão do Egito, a Rússia sustenta a versão de que um explosivo teria causado a queda, que teria sido corroborada por investigações feitas por seus especialistas. Como consequência, o país suspendeu todos os voos que partiam e chegavam ao Egito.