As turbulências na economia global, que vieram à tona em setembro do ano passado, podem terminar mais cedo do que se previa inicialmente, diz um estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado nesta quinta-feira. O começo da recuperação, de acordo com a entidade que representa países comprometidos com o livre mercado, tem chances de ser mais vigorosa do que se esperava.
Segundo a OCDE, o Produto Interno Bruto (PIB) dos membros do G7 (composto pelos sete países mais industrializados do mundo) deve cair 3,7% neste ano – a projeção anterior, feita em junho, era de queda de 4,1% nas riquezas produzidas em todo o mundo em 2009.
A entidade manteve a previsão de queda do PIB dos EUA em 2,8% neste ano, mas agora antecipa leve crescimento nos terceiro e quarto trimestres. Na zona do euro, a OCDE melhorou as expectativas: o recuo de 4,8% estimado em junho foi diminuído para 3,9%. A projeção para o Japão foi reduzida de 6,8% para 5,6%.
Os governos, diz a OCDE no seu relatório, “vão precisar continuar estimulando suas economias, já que o crescimento do desemprego e os fracos mercados de moradia seguem afetando a demanda do setor privado”. “As taxas de juros excepcionalmente baixas devem prosseguir por ora”, diz o estudo.
A entidade afirmou que apesar disso as autoridades precisam formular estratégias para dar fim a estímulos fiscais adotados para conter demissões, como no caso da redução do IPI sobre automóveis no Brasil para manter empregos na indústria automobilística.
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