O presidente francês, Nicolas Sarkozy, pediu aos seus conselheiros que estudem a possibilidade de organizar uma visita relâmpago a Benghazi, a capital dos rebeldes líbios, em um gesto de apoio à oposição, publicou nesta sexta-feira (22/04) Le Parisien.
Sarkozy planeja passar algumas horas na capital da oposição líbia para reunir-se com o presidente do CNT (Conselho Nacional de Transição), Mustafa Abdul Jalil – quem ele recebeu na quarta-feira em Paris – e responsáveis militares dos insurgentes.
Leia mais:
ONU abre corredor humanitário na Líbia pela primeira vez
ONU e Líbia chegam a acordo sobre ajuda humanitária em MisrataConfrontos deixam 22 mortos na Líbia, e ONG denuncia utilização de bombas de fragmentação
OTAN afirma que continuará seus ataques à Líbia até a queda de Muamar Kadafi
OTAN pede reforços para conflito na Líbia enquanto Kadafi recebe apoio nas ruas
OTAN: intervenção militar na Líbia será mantida por tempo indeterminado
Filho de Kadafi afasta a hipótese de o pai deixar o poder
Tanto o Eliseu quanto o embaixador que a França enviou a Benghazi, Antoine Sivan, admitiram a possibilidade dessa visita, mas não confirmaram.
Um conselheiro do chefe do Estado confirmou ao Le Parisien que Sarkozy quer ir, mas se resolver fazer a viagem a fará em completo sigilo por questões de segurança.
Abdul Jalil o convidou durante sua visita à capital francesa e pouco depois deu a entender à imprensa que o presidente francês havia aceitado, embora sem precisar a data.
O presidente do CNT aproveitou sua estadia na França para entregar a Sarkozy uma lista de hierarcas do regime de Muamar Kadafi que segundo suas informações poderiam distanciar-se do líder líbio quando chegasse o momento.
A França foi o primeiro país a reconhecer oficialmente esse organismo de representação da oposição a Kadafi como interlocutor político na Líbia, o que também foi feito depois pela Itália e o Catar.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL