O presidente da França, Nicolas Sarkozy, se reuniu nesta segunda-feira (26/09) no Palácio do Eliseu com a cúpula de seu partido, enquanto as legendas de esquerda celebraram a histórica vitória eleitoral registrada no último domingo (25) no Senado, sete meses antes das eleições presidenciais.
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Sarkozy recebeu na sede da Presidência o primeiro-ministro, François Fillon, e o secretário-geral de seu partido, a UMP (União por um Movimento Popular), Jean-François Copé.
Pouco antes, o ministro da Agricultura, Bruno Le Maire, declarava que a derrota é “uma séria advertência” para a UMP. “A verdade política é que esta eleição é uma séria advertência para nossa maioria, é a primeira vez que o Senado passa à esquerda desde 1958”, avaliou.
No PS (Partido Socialista), o aspirante a candidato às eleições presidenciais da legenda, François Hollande, qualificou o resultado da votação como “trauma para a direita” e falou em “decomposição” do sistema político de Sarkozy.
Já a rival do presidente em 2007, e que almeja voltar a ser a candidata do PS ao Eliseu, Ségolène Royal, considerou as eleições ao Senado, realizadas por voto indireto com 71.890 cargos eleitos, como “uma sanção de extrema severidade da política à direita”.
Por sua vez, o líder da Frente de Esquerda, Jean-Luc Mélenchon, afirmou que os resultados são positivos para as eleições presidenciais e destacou que os progressistas poderão “bloquear (no Senado) a política de Nicolas Sarkozy até a votação” de 2012.
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