O governo da Malásia confirmou neste sábado (22/03) que um satélite chinês detectou novos objetos flutuando no oceano Índico que podem ser do avião da companhia aérea Malaysia Airlines desaparecido há mais de duas semanas. A maior parte tem 22,5 metros de comprimento por 13 de largura, disse o governo em comunicado, retificando uma informação dada em entrevista coletiva pelo ministro dos Transportes malaio, Hishammuddin Hussein, que havia afirmado que o objeto tem 22 metros de comprimento por 30 de largura.
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O embaixador chinês na Malásia informou às autoridades locais que tinha recebido imagens de satélite com novos objetos flutuando em uma das áreas onde as buscas são realizadas e que o governo de Pequim anunciaria mais detalhes nas próximas horas. Na quinta-feira (20/03), outras imagens feitas por um satélite localizaram dois objetos a cerca de 2.500 quilômetros a sudoeste da cidade australiana de Perth. Uma operação internacional coordenado pela Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA) rastreou a região por três dias, sem localizar os materiais.
Efe
Avião está desaparecido desde o dia 8 de março – há exatamente duas semanas; informações falsas e fotos descontexualizadas marcam caso
Aviões da China e do Japão se unirão amanhã às buscas, e uma fragata da Marinha Real do Reino Unido navega rumo à essa área. A chegada do ciclone Gillian pode complicar nos próximos dias essa operação, da qual até o momento participam seis aviões de Austrália, Estados Unidos e Nova Zelândia, uma fragata australiana e dois navios mercantes.
O avião Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, que viajava rumo a Pequim, desapareceu dos radares 50 minutos após decolar em Kuala Lumpur no último dia 8 de março com 239 pessoas a bordo. Desde então, não se sabe seu paradeiro. Já foi confirmado que o avião mudou de rumo e chegou à Península de Malaca, mas depois disso o que ocorreu é incerto. Seus ocupantes eram 153 chineses, 50 malaios (12 da tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiuanês e dois iranianos que embarcaram com passaportes roubados de um italiano e um austríaco.
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