O ministro da Economia da Áustria, Thomas Wieser, anunciou na noite desta quinta-feira (30/06) que o segundo pacote de assistência financeira à Grécia será entre 80 e 85 bilhões de euros. O valor será financiado por credores privados que patrocinarão 70% do segundo resgate grego. Os 30% restantes serão desembolsados pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), disse Wieser, citado pela agência Bloomberg.
Um ano atrás, Atenas recebeu o primeiro pacote, de 110 bilhões de euros.
No sábado (02/07), haverá uma reunião entre ministros das Finanças da zona do euro para discutir a preparação para esse segundo resgate. O encontro, que estava previsto para domingo e foi antecipado, será realizado por videoconferência às 18h de Bruxelas (13h de Brasília).
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Os ministros vão tratar também da aprovação do quinto lote de ajude à Grécia. O valor total é de 12 bilhões de euros: 8,7 bilhões podem ser liberados amanhã, e os 3,3 bilhões de euros que correspondem ao FMI serão avaliados em uma próxima reunião, no dia 8 de julho.
O encontro foi antecipado após o Parlamento grego aprovar o plano de ajustes fiscais do governo, condição imposta pela zona do euro para a concessão de empréstimos adicionais ao país.
Para os presidentes da Comissão Europeia – órgão executivo da União Européia, José Manuel Barroso, e do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, “estão sendo cumpridas as condições para tomar uma decisão sobre o desembolso do próximo lote de assistência financeira” para a Grécia.
Ontem, o Parlamento da Grécia aprovou uma lei que detalha a implementação das medidas de austeridade, que já havia recebido o sinal verde dos parlamentares na quarta-feira.
Mais da metade dos parlamentares gregos, 155 deputados de um total de 300, votou pela aprovação desta segunda lei sobre o pacote, que inclui aumentos de impostos e cortes de gastos de cerca de 28 bilhões de euros.
Com a aprovação, a Grécia concluiu o cumprimento de metas, estipuladas pelos países da zona do euro, para receber o restante do pacote de ajuda aprovado no ano passado pela União Europeia e pelo FMI .
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