O senador mais antigo do Congresso americano, o democrata Robert Byrd, morreu nesta segunda-feira, aos 92 anos, informou a imprensa local.
Byrd morreu no hospital Inova, em Fairfax, no estado americano da Virgínia, perto de Washington, às 03h locais, segundo comunicado do escritório do senador. O porta-voz de Byrd, Jesse Jacobs, revelou neste domingo (27/06) que o senador tinha sido hospitalizado no final da semana passada com sintomas de desidratação, mas avaliações médicas posteriores determinaram um quadro médico mais severo.
Byrd enfrentou diversos problemas de saúde nos últimos anos e foi internado três vezes em 2009. Em novembro, se tornou oficialmente o líder mais antigo da história do Congresso dos Estados Unidos, depois de completar 20.774 dias de serviço, em seus quase 57 anos de carreira política.
Byrd, que atuou durante os mandatos de 12 presidentes americanos e se reelegeu nove vezes no Senado, testemunhou os maiores eventos da história do país, como a Guerra Fria e o colapso da União Soviética. Ele apoiou a Guerra do Vietnã e se opôs à do Iraque.
O congressista chegou ao Senado em 1959, depois de ocupar uma cadeira na Câmara de Representantes entre 1952 e 1958.
Como antigo simpatizante do grupo Ku Klux Klan, Byrd se opôs a uma lei de direitos civis em 1964 e à confirmação de Thurgood Marshall como o primeiro juiz negro da Suprema Corte americana. Entretanto, no final dos anos 70, apoiou a criação de um monumento em homenagem ao líder negro Martin Luther King.
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