O subsecretário de Comércio Exterior da Argentina, Iván Heyn, cometeu suicídio nesta terça-feira (20/12) em um hotel em Montevidéu, durante uma cúpula dos presidentes do Mercosul que acontece na capital uruguaia. A embaixada argentina no Uruguai lamentou a morte de Heyn e informou que as autoridades uruguaias “já iniciaram todos os procedimentos legais necessários frente a esta lamentável circunstância”.
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Iván Heyn era um ferrenho militante da juventude kirchnerista
Segundo o jornal argentino La Nación, integrantes do governo no Argentino teriam notado a ausência do Heyn na comitiva que seguia para o encontro. Na sequência receberam a informação do hotel, que encontrou o corpo do economista.
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Até sua nomeação como subsecretário de Comércio Exterior no início deste mês de dezembro, Heyn ocupou a presidência rotativa da Corporação Porto Madeiro e foi diretor da estatal metalúrgica Aluar.
Economista heterodoxo graduado com honras na Universidade de Buenos Aires, seu ingresso na política, no entanto, se deu principalmente com os protestos ocorridos há exatamente 10 anos em Buenos Aires, quando a Argentina se viu imersa em uma das piores crises econômicas de sua história. Segundo o jornal La Nación, a fábrica de correias industriais de sua família quase quebrou e seu pai esteve a ponto de se suicidar.
Em 2002, Heyn se tornou presidente da FUBA (Federação Universitária de Buenos Aires). Aos 28 anos, o economista passou a integrar qs cuadros do governo de Cristina Kirchner, como secretario de Indústria, em 2008, Ele se auto-definia como um “soldado” do casal Kirchner. Heyn era membro da La Cámpora, associação kirchnerista de militantes jovens, onde era considerado um “economista estrela”.
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