Um tribunal de Ancara (Turquia) proibiu nesta quarta-feira (3/11) o acesso no país ao popular site de vídeos YouTube, apenas três dias após seu acesso voltar a ser permitido.
Segundo a agência de notícias pública “Anadolu”, o tribunal aceitou o pedido do político Deniz Baykal, que solicitou a retirada de um vídeo no qual mantém relações sexuais com uma deputada de seu partido.
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Baykal renunciou da direção da principal legenda da oposição, o Partido Republicano do Povo, após a divulgação do vídeo, que, por ordem judicial, foi retirado imediatamente de todos os sites turcos.
O acesso ao YouTube ainda era possível à tarde, já que o tribunal emitiu a ordem de bloqueio à autoridade reguladora de telecomunicações, que enviou um relatório ao Youtube para que retire o vídeo do ar.
A proibição ao acesso só será implantada caso o vídeo não seja retirado do site.
O YouTube esteve bloqueado no país por mais de dois anos, devido à divulgação de vários vídeos considerados ofensivos à memória do fundador da República da Turquia, Mustafa Kemal Atatürk.
No sábado (31/10), a autoridade reguladora de telecomunicações decidiu desbloquear o acesso ao site porque os vídeos já tinham sido retirados.
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