A Unasul (União de Nações Sul-Americanas) acertou nesta sexta-feira (30/11), em Lima, o desenvolvimento de 31 projetos “emblemáticos” de integração regional, com um investimento de US$ 17 bilhões.
Na reunião desta semana também foi decidido que o Paraguai continuará suspenso do bloco até a realização de eleições presidenciais, em abril de 2013. A medida foi adotada seguindo sugestão do relatório do grupo criado para acompanhar a situação, de acordo com o presidente do Peru, Ollanta Humala.
Ao final da 6ª Cúpula da Unasul, Humala também explicou que os projetos aprovados são destinados a melhorar “a conexão dos espaços da América do Sul, especialmente em zonas rurais e de fronteiras”.
“Decidimos dar impulso real ao processo de integração sul-americano”, destacou Humala em uma apresentação perante os jornalistas.
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O presidente peruano acrescentou que se estabeleceu um prazo de dez anos para que os projetos estejam terminados e que serão feitos com investimento público e público-privado, como uma forma de incentivar a criação de postos de trabalho.
Humala detalhou que cinco dos projetos serão construídos no Peru e compreenderão três eixos transversais: na Amazônia, em direção ao Brasil, e outros dois rumo ao Equador.
Na sexta cúpula da Unasul participaram os chefes de estado de sete dos 12 países-membros (Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela).
O Paraguai está suspenso como membro desde junho passado e, portanto, seu presidente, Federico Franco, não foi convidado. Também faltaram por diversas razões a presidente Dilma Roussef, o venezuelano, Hugo Chávez, o boliviano Evo Morales e a argentina Cristina Kirchner.