O Wikileaks anunciou nesta terça-feira (07/12) que continuará com a divulgação de documentos diplomáticos confidenciais dos Estados Unidos, mesmo com a detenção em Londres de seu fundador, Julian Assange, de acordo com a ordem europeia de captura emitida pela Suécia por uma acusação de estupro.
“As ações de hoje (terça-feira) contra nosso editor chefe Julian Assange não afetarão nossas operações: divulgaremos mais telegramas esta noite, como de costume”, destacou a conta do Wikileaks no Twitter.
Leia mais:
Por dentro do Wikileaks 2: muito além do furo
Fundador do Wikileaks se entrega à polícia britânica
Por dentro do Wikileaks: a democracia passa pela transparência radical
Julian Assange: 'é fascinante ver os tentáculos da elite americana corrupta'
Stédile: EUA são os maiores terroristas do planeta
Wikileaks:
documento diz que MST e movimentos sociais são obstáculos a lei
antiterrorismo no Brasil
Um jornalista que trabalha para o WikiLeaks declarou que os funcionários do site prosseguem com as tarefas habituais. “Frente a tudo que está acontecendo, tudo continua segundo o previsto, tudo seguirá saindo como sempre”, declarou à AFP James Ball, que analisa documentos diplomáticos para o Wikileaks.
Assange foi detido nesta terça-feira pela manhã pela polícia de Londres em função de uma ordem de prisão das autoridades suecas por suspeita de estupro, anunciou a Scotland Yard em um comunicado.
O australiano, de 39 anos, cujo site vem publicando milhares de despachos diplomáticos confidenciais dos EUA, foi detido após se apresentar à polícia às 9h30 locais (7h30 de Brasília).
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL