Em documento diplomático revelado pela organização Wikileaks, membros do Fatah, partido do presidente Mahmoud Abbas, teriam pedido em 2007 a ajuda do Shin Bet, serviço de segurança israelense, para diminuir a influência do Hamas entre os palestinos.
“Pediram-nos que atacássemos o Hamas”, declarou Yuval Diskin, acrescentando que “estão desesperados”. Diskin celebrou a “muito boa relação de trabalho” com os serviços de segurança de Abbas que, segundo ele, compartilha com o Shin Bet “quase todas as informações que recolhe”.
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“Entendem que a segurança de Israel é essencial para sobreviver à batalha com o Hamas na Cisjordânia”, acrescentou. Naquela época, as forças do Hamas estavam expulsando as tropas leais a Abbas da Faixa de Gaza. Desde então, a ANP (Autoridade Nacional Palestina) controla apenas a Cisjordânia ocupada.
“Eles estão se aproximando de uma situação de soma zero, e mesmo assim nos pedem para atacar o Hamas. Esse é um fato novo. Nunca vimos isso antes. Estamos desesperados”, afirmou Diskin.
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