Diversas fontes espalhadas pela cidade de Roma que são usadas como bebedouros pelos moradores e turistas da região serão desativadas após a prefeitura decretar um racionamento por causa do alto consumo de água.
Esta é a primeira vez em 140 anos que essa medida é tomada. A Itália tem enfrentado um dos verões mais quentes em 60 anos, e essas fontes são “um alívio” para as pessoas se refrescarem.
A prefeita Virginia Raggi também pediu para os moradores limitarem o uso “supérfluo” do líquido até setembro e evitarem “desperdiçar” água para regar hortas e jardins, encher piscinas e lavar carros. A Prefeitura irá enviar agentes por toda a cidade para monitorar e alertar os moradores que exagerarem no consumo.
No fim de junho, o Conselho de Ministros da Itália decretou estado de emergência nas províncias de Parma e Piacenza por conta dos problemas com a falta d'água.
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A crise hídrica na região ocorreu por causa de um longo período de seca, iniciado no outono do ano passado, pela intensificação das altas temperaturas neste verão e pelo fluxo de turistas que foi a Parma e a Piacenza neste período, aumentando o consumo de água.
Fontes
Em junho, Raggi já havia proibido que moradores e turistas entrassem nas fontes da capital italiana para tomar banho, sentassem no mármore que compõem as estruturas ou atirassem moedas.
Foram afetadas pela medida desde a Fontana di Trevi (nela, somente as moedas estão liberadas) à Barcaccia da Piazza di Spagna, das fontes da praça Navona (Quattro Fiumi, Moro e Nettuno) a aquelas da praça do Povo (Leoni, Nettuno e Dea Roma).
Além disso, entraram na proibição a Fontana dei Catecumeni, na Praça da Madonna dei Monti, a Fontana dell'Acqua Paola, na praça Trilussa, a fonte que fica na Praça Santa Maria em Trastevere, a Fontana di Campo de'Fiori, Fontana del Tritone, na praça Barberini, Fontana della Navicella, Fontana dei Due Mari, na praça Veneza, a fonte na praça dell'Aracoeli, Fontana delle Naiadi, na Praça da República, e a Fontana Mostra dell'Acqua Paola, que fica na rua Garibaldi, e que os italianos chamam de “fontanone”. A medida vale até o final de outubro.
(*) Com Ansa