O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou neste sábado (26/11) que sente uma “profunda dor” pela morte do líder cubano Fidel Castro, a quem chamou de “gigante da história da humanidade”.
“Quero expressar nossa profunda dor. Realmente dói a partida do comandante, do gigante da história da humanidade”, disse Morales, por telefone, à rede de televisão Telesur.
O líder boliviano, que foi um aliado e amigo de Fidel, enfatizou suas condolências e solidariedade para com o povo cubano e a “todos os povos anti-imperialistas do mundo”.
Morales destacou que Fidel ensinou aos revolucionários “a nunca se renderem e a levantar a voz aos que têm políticas de dominação, por meio da invasão aos povos do mundo”.
Agência Efe
Evo Morales, com Fidel Castro e Hugo Chávez, durante ato em Havana em comemoração da Alternativa Bolivariana para las Américas
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Chefe do governo da Bolívia desde 2006, Morales recebeu ajuda de Cuba para as áreas de educação e saúde. Ele disse que Fidel foi o “único irmão, companheiro, que praticou solidariedade com todos os povos do mundo”.
O presidente boliviano voltou a lembrar que em uma conversa de cinco a seis horas que teve com Fidel, esperava ouvir recomendação de compra de armas para a revolução, mas o líder cubano lhe falou para investir em educação e saúde gratuitas. Morales acrescentou que Fidel também lhe mostrou “a luta para a libertação e a luta para a união e a integração no mundo”.
“Fidel é o único homem do mundo com tantos princípios, com tantos valores. Fez tanta história não somente para Cuba, mas para o planeta. Isso é o socialismo”, ressaltou.
O presidente boliviano disse também que “nunca mais haverá um homem, um companheiro como Fidel, que deu sua vida, seu conhecimento, sua luta não somente para o povo cubano, mas para os povos do mundo”.