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A Comissão Européia, por sua vez, considerou que os rumores sobre as possíveis necessidades de recapitalização dos bancos espanhóis são “absurdos”, e por isso pediu que seja aguardada uma avaliação independente encarregada pelo governo da Espanha.
“Que as necessidades sejam, como li hoje, de 40 bilhões, 80 bilhões de euros, me parece irresponsável, me soa absurdo”, afirmou em entrevista coletiva o porta-voz de Assuntos Econômicos da Comissão, Amadeu Altafaj. “Não há margem possível de 40 bilhões de euros, isso não é sério”, ressaltou.
Rebaixada
Em outro comunicado, a Fitch justificou sua decisão de rebaixar a dívida espanhola “ao provável custo fiscal elevado da reestruturação e recapitalização do setor bancário, ao aumento da dívida pública do país, à situação e a sua vulnerabilidade ao contágio da crise na Grécia”.
O anúncio da agência, num momento em que se intensificam as conjeturas sobre um resgate europeu ao setor bancário espanhol, deixa a qualificação da dívida a longo prazo a dois passos da categoria “bônus lixo”. A nota a curto prazo caiu um degrau, para F2.
A Fitch indicou também que prevê que a dívida pública espanhola atinja um máximo de 95% do PIB em 2015 (assumindo uma recapitalização dos bancos de 60 bilhões de euros), contra os 82% para o final de 2013 projetados no início deste ano. Em vez de crescer em 2013, a economia espanhola seguirá em recessão, indicou a agência.
Outra má notícia para a Espanha nesta quinta-feira veio do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU. Segundo o DESA, o PIB (Produto Interno Bruto) do país cairá 1% em 2012 e 0,4% em 2013.
“A situação da Espanha é complicada. Previmos uma queda de 1% da economia espanhola em 2012 e achamos que ficará em recessão no próximo ano”, disse o diretor da Divisão de Análise e Política de Desenvolvimento do DESA, Rob Vos.
(*) com agências de notícias internacionais