O presidente da Síria, Bashar al Assad, fez neste domingo (12/01) uma rara aparição pública, transmitida pela televisão oficial, na mesquita de Al Hamad, em Damasco, por ocasião da festa muçulmana que lembra o nascimento do profeta Maomé.
As imagens mostram Assad ao lado do grande mufti da Síria, Ahmed Badredin Hasun, máxima autoridade religiosa muçulmana do país, e próximo também do primeiro-ministro, Wael Nader Al Halqi, e do presidente do Parlamento, Mohammed Jihad al Laham.
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No final da cerimônia, Assad cumprimentou as personalidades presentes e outros cidadãos antes de sair do templo.
A última aparição em público do presidente sírio aconteceu em 15 de outubro, na mesquita de Hasiba, também em Damasco, quando Assad participou da reza do “Eid al-Adha”, que marca o começo da festa muçulmana do Sacrifício.
Na cerimônia de hoje, o ministro de Assuntos Religiosos, Mohammed Abdel Sattar, fez um discurso na qual comparou a imagem de Maomé com a de Assad, que segundo o dirigente é visto pelo povo como a “única pessoa que pode parar o derramamento de sangue e reconstruir o país para continuar no caminho das reformas”.
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Sattar classificou os grupos rebeldes de “inimigos de Deus” e se disse satisfeito pelo conflito armado entre os oposicionistas.
“O povo sírio reitera sua lealdade”, disse Sattar dirigindo-se a Assad. “Mesmo se todas as nações da Terra se unam em Genebra ou em outro lugar, não vai a ocorrer algo que não seja vontade do povo sírio”, acrescentou sobre a reunião entre as partes envolvidas na guerra civil.
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