Pelo menos 37 pessoas foram mortas e outras 181 ficaram feridas por uma explosão causada, nesta quinta-feira (12/11), por homens-bomba no subúrbio de Beirute, capital do Líbano. A área atingida é considerada reduto do grupo xiita Hezbollah na cidade.
Autoridades libanesas disseram que alguns edifícios foram danificados e que o corpo de um terceiro homem-bomba cujo colete de explosivos não detonou foi encontrado. O ataque, realizado em uma área residencial, foi registrado como o mais fatal no país desde o fim da guerra civil, há 25 anos.
Photos from scene of twin blasts in #Lebanon's southern suburbs. Via #@zahri_abbas pic.twitter.com/Xio96L7mfM
— Hala Jaber (@HalaJaber) 12 novembro 2015
O primeiro-ministro do Líbano, Tammam Salam, declarou que os ataques são “injustificáveis” e pediu unidade contra “planos para criar o caos” no país.
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A polícia acredita que o atentado tenha sido causado por militantes Sunni, visto que eles apoiam forças opositoras sírias e o Hezbollah já lutou ao lado do presidente sírio Bashar al-Assad. O grupo, no entanto, ainda não se pronunciou. Horas após o ataque, o Estado Islâmico reivindicou a autoria das explosões e identificou os homens-bomba como dois palestinos e um sírio.
O último ataque Sunni à região aconteceu em 2014, quando um carro bomba matou um homem. À ocasião os Sunnis disseram que se tratava de vingança. A inimizade entre os Sunni e o Hezbollah, porém, existe desde 2011, quando começou a guerra civil síria.