As autoridades de Israel soaram alarmes antimísseis nas Colinas de Golã, na fronteira com a Síria. O alerta na região está em nível máximo desde a última terça-feira (8), quando os Estados Unidos saíram do acordo nuclear com o Irã, aliado do regime de Bashar al Assad.
De acordo com o porta-voz militar de Israel, cerca de 20 mísseis foram lançados pela Força Quds, unidade especial do Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica do Irã. Alguns foram interceptados pelo sistema de defesa Iron Dome, e os outros que caíram não provocaram danos significativos.
O ataque teria começado pouco depois da meia-noite de quinta-feira (10), pelo horário local, tendo como alvos bases militares israelenses. “Não há vítimas, e os danos foram limitados”, declarou o porta-voz Jonathan Conricus, acrescentando que houve “reação” ao bombardeio.
Segundo a agência estatal síria “Sana”, a cidade de Baath, na província de Quneitra, foi alvo de tiros da artilharia israelense. Não há, até o momento, notícias sobre vítimas. Nos últimos dias, milícias xiitas ligadas ao Irã ameaçaram atacar as Colinas de Golã, após Israel ter bombardeado bases militares usadas por Teerã na Síria.
As Colinas de Golã ficam a nordeste de Israel e integram o território da Síria. Em 1967, foram invadidas pelas forças israelenses na Guerra dos Seis Dias. A região, rica em recursos hídricos, foi, em 1981, formalmente anexada ao território de Israel pelo governo do país. A decisão, no entanto, é condenada pela comunidade internacional, que considera a região como área síria ocupada por Israel.
*Com redação de Opera Mundi
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