A Assembleia Geral confirmou nesta sexta-feira (10/08) a
indicação do nome da ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, para ocupar o
posto de alta comissária para Direitos Humanos das Nações Unidas. Ela vai
substituir o jordaniano Zeid Ra’ad Al Hussein a partir de 1º de setembro.
Bachelet disse se sentir “honrada” com o convite do
secretário-geral, António Guterres, para ocupar o cargo. “Cumprirei com
toda minha força, energia e convicção essa grande tarefa, que busca dar
dignidade e bem-estar a todas as pessoas”, afirmou, em vídeo divulgado
pelo Twitter.
Esta é a segunda vez que a ex-presidente chilena trabalhará
na ONU. Ela foi a primeira diretora-executiva da entidade ONU Mulheres, que
promove a igualdade de gênero, autonomia e os direitos das mulheres no
mundo.
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Bachelet ser´á a nova alta comissária da ONU para Direitos Humanos (Foto: ONU)
Logo após a confirmação pela Assembleia Geral, António Guterres falou a jornalistas e destacou o que chamou de “pioneirismo” na carreira de Bachelet, já que ela foi a primeira mulher a governar o Chile (2006-2010) e a primeira, também, a ser eleita para um segundo mandato (2014-2018).
Médica de formação, Bachelet também foi ministra da Saúde em seu país e a primeira mulher a ocupar a pasta da Defesa. Na década de 70, chegou foi presa pelo regime militar.
O pai de Bachelet, que era general da Força Aérea chilena, foi preso e morreu sob custódia militar. Ela e a mãe passaram vários anos no exílio até retornarem ao Chile, em 1979.
(*) Com ONU News