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Eleições 2021 no Peru

Verónika Mendoza declara apoio a Pedro Castillo no 2º turno da eleição peruana

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Nome do Peru Livre e ex-candidata do Juntos pelo Peru se comprometeram a inaugurar um 'novo tempo' no país; pleito acontece em 6 de junho

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-05-06T16:50:00.000Z

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Verónika Mendoza declarou nesta quarta-feira (05/05) apoio ao candidato do Peru Livre, Pedro Castillo, na disputa para o segundo turno das eleições presidenciais peruanas, em 6 de junho, contra a direitista Keiko Fujimori, do Força Popular.

Pelo Twitter, a ex-candidata do Juntos pelo Peru apontou a necessidade de "acabar com a máfia" e o "autoritarismo", uma declaração que alude ao período que governou o ex-ditador Alberto Fujimori (1990-2000), pai da concorrente de Castillo nas urnas do segundo turno.

"Hoje, as forças democráticas têm a responsabilidade histórica de se unir para bloquear o caminho à máfia e ao autoritarismo, mas acima de tudo, a oportunidade histórica de construir um Peru onde todas as vozes sejam ouvidas e ninguém fique para trás", disse Mendoza que ficou em sexto lugar no primeiro turno, em 11 de abril. 

Hoy las fuerzas democráticas tenemos la responsabilidad histórica de unirnos para cerrarle el paso a la mafia y al autoritarismo, pero sobre todo, la oportunidad histórica de construir un Perú en el que todas las voces sean escuchadas y nadie se quede atrás#CompromisoPorElCambio pic.twitter.com/3bga2wEVpV

— Verónika Mendoza (@Vero_Mendoza_F) May 6, 2021

Vencedor do primeiro turno com 18,92%, seguido de Keiko Fujimori com 13,41%, Castillo lidera as últimas pesquisas de intenção de voto: 43% a 34%, segundo o Instituto Ipsos. A diferença entre os candidatos neste estudo é de nove pontos percentuais. 

Esta distância é ligeiramente menor do que a registrada na rodada de 15 e 16 de abril, quando o candidato do Peru Livre obteve 42% das menções, contra 31% de sua opositora.

Reprodução/ @Vero_Mendoza_F
Pedro Castillo e Verónika Mendoza falaram em mudanças na economia e na Constituição do Peru

No encontro, Mendoza e Castillo se comprometeram a inaugurar um "novo tempo" no Peru e que a soberania seja recuperada para "construir um novo pacto social por meio de uma Assembleia Constituinte popular". Os políticos também falaram sobre o enfrentamento em relação à grave crise econômica e de saúde que atravessa o país, favorecendo a geração de empregos e "deixando para trás o modelo econômico atual".

Por sua vez, o candidato do Peru Livre assinou um documento de nove pontos no qual promete trabalhar contra a pandemia do coronavírus, dar apoio a cientistas peruanos, fortalecer políticas de combate à corrupção, entre outros.

"O Tribunal Constitucional, a Ouvidoria e os órgãos reguladores do Estado serão fortalecidos para que cumpram seu objetivo: servir ao povo. Nosso objetivo é o bem comum. É hora de dar às pessoas os direitos que lhes eram estranhos. Esse é o meu compromisso", disse.

Além de Mendoza e do Juntos pelo Peru, a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGTP), a Assembleia Popular dos Povos e representantes das siglas Frente Ampla, a Federação Departamental dos Trabalhadores (FDTA), a Pátria Vermelha e Partido Comunista também declararam apoio a Castillo. 

Outro apoio a Castillo é do também ex-candidato do primeiro turno Antauro Humala, irmão do ex-presidente Ollanta Humala (2011-2016).

(*) Com Télam.

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Meio Ambiente

Desmatamento na Amazônia Legal é o maior em 15 anos, aponta Imazon

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De agosto de 2021 a julho de 2022 foi destruída uma área equivalente a sete vezes a cidade de São Paulo

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-17T22:12:00.000Z

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Nos últimos 12 meses, a Amazônia Legal teve o maior índice de desmatamento em 15 anos. De agosto de 2021 a julho de 2022, foram derrubados 10.781 quilômetros quadrados de floresta, o equivalente a sete vezes a cidade de São Paulo e 3% a mais do que nos 12 meses diretamente anteriores. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (17/08), são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

É a segunda vez consecutiva em que o desmatamento na região ultrapassa os 10 mil quilômetros quadrados no período. Somadas, as áreas destruídas nos últimos dois calendários (ou seja, de agosto a julho) chegaram a 21.257 quilômetros quadrados, quase o tamanho do estado do Sergipe.

Ao analisar apenas o desmatamento em 2022, o índice de destruição é ainda maior. No período de janeiro a julho, a área de floresta perdida cresceu 7% em relação a 2021, passando de 6.109 quilômetros quadrados para 6.528 quilômetros quadrados. Isso significa que, somente em 2022, a região já teve destruída uma área de aproximadamente cinco vezes a cidade do Rio de Janeiro. E esse também foi o maior desmatamento para o período dos últimos 15 anos.

"O aumento do desmatamento ameaça diretamente a vida dos povos e comunidades tradicionais e a manutenção da biodiversidade na Amazônia. Além de contribuir para a maior emissão de carbono em um período de crise climática. Relatórios da ONU já alertaram que, se não reduzirmos as emissões, fenômenos extremos como ondas de calor, secas e tempestades ficarão ainda mais frequentes e intensos. Isso causará graves perdas tanto no campo, gerando prejuízos para o agronegócio, quanto para as cidades", alerta Bianca Santos, pesquisadora do Imazon.

Pará no topo do ranking de desmatamento

Levando em conta o desmatamento ocorrido nos últimos 12 meses, 36% ocorreu apenas na região conhecida como Amacro, onde se concentram 32 municípios na divisa entre Amazonas, Acre e Rondônia. Nessa área, há um processo de expansão do agronegócio, que derrubou quase 4 mil quilômetros de florestas entre agosto de 2021 e julho de 2022. A destruição na Amacro também atingiu o maior patamar dos últimos 15 anos para o período, com alta de 29%.

O Pará é o estado que mais desmata na Amazônia Legal. Nos últimos 12 meses, foram derrubados 3.858 quilômetros quadrados de floresta -  36% do destruído na Amazônia. A segunda maior área desmatada no período foi registrada no Amazonas: 2.738 km² (25%).

O que é a Amazônia Legal

A Amazônia Legal é um conceito criado ainda na década de 1950 para promover uma agenda de desenvolvimento para a região. Sua delimitação não é baseada exclusivamente na vegetação, mas inclui conceitos geopolíticos. Por isso que, além da Floresta Amazônica, há uma parte de Cerrado e do Pantanal em seu mapa.2:42

Segundo dados atualizados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a região tem uma área de 5,2 milhões de km², o que corresponde a 59% do território brasileiro. Ela engloba os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima,Tocantins e parte do Maranhão, onde vivem atualmente cerca de 28 milhões de habitantes.

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