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Eleições na Bolívia

Justiça da Bolívia confirma proibição da candidatura de Evo Morales ao Senado

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Morales está refugiado na Argentina após ser forçado a renunciar ao cargo de presidente do país em novembro do ano passado em decorrência de um golpe

Redação

Sputnik Sputnik

Moscou (Rússia)
2020-09-08T12:35:00.000Z

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A Justiça da Bolívia determinou, nesta segunda-feira (07/09), que o ex-presidente Evo Morales não pode concorrer a uma vaga no Senado nas eleições de 18 de outubro.

A decisão do juiz Alfredo Jaimes Terrazas confirmou a impugnação da candidatura do ex-presidente, conforme determinação do Supremo Tribunal Eleitoral (TSE) feita em fevereiro.

Evo Morales está refugiado na Argentina após ser forçado a renunciar ao cargo de presidente do país em novembro do ano passado, em decorrência de um golpe de Estado.

Segundo a decisão do juiz, Morales não pode ser candidato ao Senado por seu partido Movimento ao Socialismo (MAS) por não morar há pelo menos dois anos em seu distrito eleitoral (Cochabamba) no momento do registro.

ABI
Justiça confirmou proibição de candidatura de Evo ao Senado

O seu partido, no entanto, argumenta que seus direitos foram violados e ele não deveria ser prejudicado por ter sido forçado a deixar a Bolívia.

Morales se pronunciou pelo Twitter. "Sob ameaças e pressões de processos, o julgador tomou uma decisão política ilegal e inconstitucional. A história demonstra que podem até inabilitar Evo, mas não poderão proscrever o povo. Acataremos esta decisão porque nosso compromisso e prioridade é que o povo saia da crise. Não cairemos em nenhuma provocação, o povo voltará a se governar, pacífica e democraticamente", disse.

Na semana passada, a presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, disse que Morales só deveria retornar ao país para ser julgado pelo o que acusou serem "abusos cometidos durante sua gestão".


Bajo amenazas y presiones de procesos, el dirimidor tomó una decisión política ilegal e inconstitucional. La historia demuestra que podrán inhabilitar a Evo pero no podrán proscribir al pueblo.

— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) September 7, 2020

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Política e Economia

Após ataque em usina, Irã anuncia que enriquecerá urânio a 60%

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Porcentagem se aproxima dos 90% necessários para construir armas nucleares; Teerã acusa Israel de 'sabotagem' em ataque contra usina

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-13T21:39:00.000Z

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O governo do Irã anunciou nesta terça-feira (13/04) que iniciou o processo para enriquecer urânio a 60% de pureza, se aproximando dos 90% necessários para construir armas nucleares, na usina de Natanz.

A decisão foi revelada pelo vice-ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, após um ataque ao principal complexo nuclear do país, em Natanz. Em comunicado, ele afirma que já informou a medida para a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) em carta.

"A partir desta noite, os preparativos práticos para o enriquecimento de 60% começarão em Natanz", declarou o porta-voz da agência nuclear iraniana Behrouz Kamalvandi, segundo a agência de notícias Fars. "Urânio enriquecido a 60% é usado para fazer uma variedade de radiofármacos".

O anúncio é feito no momento em que ocorre negociações em Viena sobre a retomada do acordo nuclear, que inclui o Reino Unido, a França, Alemanha, Rússia e China e discute a possibilidade de um retorno dos Estados Unidos, já que o ex-presidente Donald Trump deixou o pacto em 2018.

O acordo de 2015 prevê um limite de 3,67% para o enriquecimento de urânio no Irã e o uso somente de centrífugas IR-1 de primeira geração. Desde janeiro passado, no entanto, o governo iraniano iniciou o enriquecimento de 20% na fábrica de Fordow, perto de Qom.

Wikimedia Commons
Segundo vice-chanceler iraniano, país vai instalar mais mil centrífugas na usina nuclear de Natanz

No último sábado (10/04), o Irã já havia revelado ter iniciado uma nova cadeia de 164 centrífugas IR-6 na planta de enriquecimento de urânio em Natanz e começado experimentar centrífugas IR-9, que devem enriquecer urânio 50 vezes mais rápido que as da primeira geração. "O Irã vai instalar mais mil centrífugas na usina nuclear de Natanz", comunicou Araghchi ao canal de televisão Press TV.

Ataque em Natanz

Um dia após a declaração sobre a nova cadeia de centrífugas, Teerã afirmou ter sido alvo de "terrorismo antinuclear" e atribuiu uma pequena explosão na usina a uma "sabotagem" provocada por Israel, segundo o ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohamamad Javad Zarif.

"O que eles fizeram em Natanz, eles pensaram que seria uma desvantagem para o Irã. Garanto que em um futuro próximo Natanz vai mudar para centrífugas mais sofisticadas. Os israelenses fizeram uma aposta ruim", disse. 

Israel, por sua vez, não assumiu a responsabilidade do ataque, mas a imprensa israelense relatou que o apagão ocorreu em decorrência de um ciberataque realizado pela nação. Já o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, deixou claro que não permitirá que o Irã construa armas nucleares.

(*) Com Ansa.

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