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Eleições na Bolívia

TSE entrega credenciais a parlamentares eleitos na Bolívia

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Credenciais de Luis Arce e David Choquehuanca, eleitos presidente e vice do país, serão entregues nesta quarta-feira

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2020-10-27T22:25:00.000Z

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O Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) da Bolívia entregou nesta terça-feira (27/10) credenciais aos novos membros da Assembleia Legislativa do país. Os novos parlamentares foram eleitos nas eleições gerais do dia 18 de outubro.

"O TSE encerra o processo eleitoral com essa entrega de credenciais às autoridades eleitas. Cada um de vocês ganhou um mandato em uma disputa livre e conseguiu os votos necessários por suas propostas e planejamentos", disse o presidente do órgão eleitoral, Salvador Romero.

A entrega de credenciais a Luis Arce e David Choquehuanca, eleitos presidente e vice-presidente respectivamente, está prevista para esta quarta-feira (28/10).

Ainda segundo Romero, as credenciais entregues são "a expressão livre e transparente da vontade do povo expressa nas urnas".

"Portanto, vocês recebem um mandato dotado de força jurídica e legitimidade social. Vocês são autênticos representantes do país, são os representantes políticos de seus departamentos", disse.

ABI
Segundo TSE, credenciais entregues são "a expressão livre e transparente da vontade do povo expressa nas urnas"

Essas foram as primeiras eleições na Bolívia após o golpe de Estado de novembro de 2019 que forçou a renúncia do ex-presidente Evo Morales.

Com a vitória de Arce à presidência, o Movimento ao Socialismo (MAS) volta a comandar o governo boliviano após 11 meses de um mandato autoproclamado exercido pela ex-senadora de direita Jeanine Áñez.

*Com ABI

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Hoje na História

Hoje na História: 1865 - é fundado o Exército da Salvação no Reino Unido

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Movimento religioso engajado em serviços sociais opera em moldes militares e evita formalidades da Igreja

Max Altman

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T15:45:00.000Z

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O Exército da Salvação é uma organização cristã, internacional, evangélica, fundada em 5 de julho de 1865 em Londres por William Booth, pastor metodista e pregador evangélico. Como movimento religioso engajado em serviços sociais, o exército tem como objetivo, desde a sua criação, aproximar-se dos problemas sociais com “preocupação cristã”.

Como o nome sugere, o Exército da Salvação opera em moldes militares. Ministros são oficiais com patente militar. O líder máximo do exército internacional tem sede em Londres. Paroquianos são soldados. Tanto os oficiais quanto os soldados têm direito, como “missionários de Deus”, de vestir uniforme do exército e de ostentar o escudo simbólico vermelho.

A formação básica do oficial, depois de educação escolar de qualidade, consiste em curso de residência de dois anos em uma escola do Exército da Salvação de Formação de Oficiais. O currículo inclui experiência prática em centros da comunidade e outras instituições, assim como em todas as áreas possíveis de atuação. A assistência é prestada sem distinção de raça, idade, sexo, condição social ou religião.

Entre os seus programas constam prestação de serviços para presidiários ou em liberdade condicional, creches, clubes de idosos e residências, campos de férias, de emergência e serviços de desastre, birôs de pessoas desaparecidas, reabilitação do alcoolismo e abuso de drogas, aconselhamento familiar.

A fim de atrair as pessoas que se enfastiam com a formalidade da igreja, o Exército da Salvação apresenta música em vez de sacramentos. A música é parte importante de seu ministério: bandas marciais, conjunto de cordas e grupos vocais existem em todo o mundo.

O Exército da Salvação tem hoje sede em 82 países, conta com 25 mil funcionários que pregam o Evangelho em 110 idiomas; recebe adesão de mais de 2,5 milhões de pessoas, opera mais de 3.600 instituições sociais, hospitais e agências e mantém cerca de 17 mil centros evangélicos.

Wikimedia Commons
O Exército da Salvação é uma organização cristã, internacional, evangélica, fundada em 5 de julho de 1865, por William Booth

Paul S. Kaiser William Booth (1829-1912) foi seu fundador. Nascido em Nottingham, cresceu em meio à pobreza, tornou-se assistente de um agiota, converteu-se aos 15 anos, tornando-se mais tarde pastor metodista. 

Para Booth, as exigências do senhor exigiam romper as correntes da injustiça, libertar cativos e oprimidos, alimentar os famintos, vestir os nus e incentivar responsabilidades familiares. Na Inglaterra vitoriana, argumentava Booth, aparentemente piedosa, os teólogos discutiam as questões agradáveis da divindade enquanto as pessoas não paravam de morrer no desespero e na miséria.

Ajudado por sua mulher, Catherine, começou a sua missão cristã em 1865 com uma operação de resgate no East End de Londres.  Denominando sua entidade de Exército da Salvação, em 1878, decidiu que travariam a luta em duas frentes: contra as agruras da pobreza e contra o “poder do pecado”.

As denominações religiosas a ele se opuseram com violência sob os olhares pouco dispostos dos magistrados e nenhuma proteção policial, ainda que pedras fossem atiradas, janelas quebradas, vandalizando propriedades do Exército. Booth insistiu em suas ações, fornecendo abrigo e alimento, buscando náufragos e vítimas de acidentes, cuidando de emprego e saúde, conciliando famílias, criticando a superexploração do trabalhador e combatendo a prostituição.

Seu “exército” se espalhou por todo o mundo, mas Booth jamais abandonou o comando. Um escritor enviado para entrevistá-lo disse que pensava encontrar um visionário e um santo, em vez se deparou com um empresário. Responsável por toda uma rede de entidades sociais, foi descrito por lord Wolseley como “o maior organizador e administrador do mundo”.

A grande crítica ao Exército vinda de outras igrejas é que ela nunca se preocupou em observar os sacramentos. Booth negou que estava contra elas e não se abateu.

Convidado para as importantes cerimônias, como a coroação de Eduardo VII ou a abertura da sessão legislativa do Senado norte-americano, que abriu com um discurso, falece em 1912. Estiveram presentes em suas exéquias as principais autoridades e acompanhadas de uma multidão de pessoas simples do povo.

Também nesta data:
1811 - Venezuela se torna independente da Espanha
1841 - Thomas Cook cria a primeira agência de viagens
1880 - George Bernard Shaw deixa o emprego de telefonista para se dedicar à literatura
1946 - O estilista francês Louis Reard apresenta o biquíni

(*) A série Hoje na História foi concebida e escrita pelo advogado e jornalista Max Altman, falecido em 2016.

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