Ao menos sete brasileiros morreram em consequência de um ataque de moradores locais em Albina, no norte do Suriname, na véspera do Natal, segundo o relato do padre brasileiro José Vergílio, que visitou o local. O embaixador brasileiro no país, José Luiz Machado e Costa, não confirma oficialmente as mortes. A informação oficial da embaixada é de um morto (surinamês) e 25 feridos, sete em estado grave. Sobreviventes do ataque dizem que há 17 desaparecidos, que podem estar mortos.
De acordo com informações do governo surinamês, ao menos 20 mulheres foram estupradas e mais de 120 pessoas tiveram que ser retiradas às pressas da cidade após os ataques contra trabalhadores estrangeiros, que também vitimou imigrantes de origem chinesa.
A violência teve início na quinta-feira e se agravou na sexta, depois que um brasileiro matou um surinamês após uma briga por conta de uma dívida na cidade fronteiriça de Albina, a 150 quilômetros da capital Paramaribo.
A FAB (Força Aérea Brasileira) disponibilizou um avião para levar mantimentos e roupas para os brasileiros, segundo informou o embaixador brasileiro no país. “Aqueles que quiserem retornar ao país poderão embarcar no voo”, disse Machado e Costa.
A cidade de Albina, com cerca de 10 mil habitantes, está localizada na fronteira do Suriname com a Guiana Francesa. A presença de brasileiros ilegais, que trabalham em garimpos clandestinos, tem gerado tensão na região.
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