O Centro de Estudos da CSC (Confederação Geral da Indústria Italiana, na sigla em italiano) afirmou em seu último relatório mensal que o desemprego na Itália deve continuar aumentando.
“O aumento acentuado do desemprego na Itália vai continuar porque persistem as condições que o provocaram, como perdas de postos de trabalho, que se associam à maior procura por emprego para compensar a queda na renda real”, divulgou o organismo.
O CSC fala de um mercado de trabalho “em deterioração” na Itália, destacando que em fevereiro o desemprego subiu para 9,3% (0,2 pontos maior em relação a janeiro), “o nível mais alto desde março de 2001”.
O salto é explicado pela redução do número de empregados (que caiu 0,4% em seis meses) e principalmente pelo aumento da força de trabalho (0,8%), uma vez que a queda da renda familiar leva mais gente a procurar emprego.
As expectativas das empresas, tanto na indústria manufatureira como nos serviços, indicam nos próximos meses “mais reduções da mão-de-obra” devido “à recessão e às reestruturações obrigatórias frente aos baixos níveis persistentes de atividade”.
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