As três viúvas do líder e fundador da Al Qaeda, Osama Bin Laden, morto há 12 dias, foram interrogadas por agentes norte-americanos. As mulheres estão detidas no Paquistão, onde Bin Laden foi capturado e morto por forças especiais dos Estados Unidos, no último dia 1º. Segundo as autoridades, as mulheres foram interrogadas juntas, embora os norte-americanos pretendessem tomar depoimentos individuais.
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Segundo as autoridades, as viúvas tiveram um comportamento “abertamente hostil” em relação aos agentes que as interrogaram. A mais velha das três foi a única a falar e não forneceu detalhes aos norte-americanos. Funcionários do governo do Paquistão acompanharam os interrogatórios.
Há três dias, o governo paquistanês informou que não recebeu pedidos de extradição por parte do Iêmen nem da Arábia Saudita – países de origem das viúvas de Bin Laden. Além das mulheres do líder, estavam na casa onde Bin Laden foi morto 13 filhos dele.
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Segundo responsáveis pela área de segurança do Paquistão, a mais nova das três viúvas, a iemenita Amal Ahmed Abdulfattah, de 29 anos, que foi ferida a bala durante o ataque no último dia 1º, disse aos agentes paquistaneses que ela vivia no país com o marido e os filhos há cinco anos.
A presença de Bin Laden na cidade de Abbottabad, a 100 quilômetros de Islamabad, capital paquistanesa, fez as autoridades norte-americanas terem dúvidas sobre a participação do governo do Paquistão na proteção do líder. Na cidade onde morava Bin Laden viviam cerca de 10 mil militares.
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