Autoridades do Egito fecharam nesta quarta-feira (25/09), no Cairo, a sede do jornal “Liberdade e Justiça”, pertencente à Irmandade Muçulmano, na mais recente medida para reprimir o movimento islâmico. A informação foi divulgada pela organização islâmica em sua página no Facebook.
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“Nós, jornalistas do jornal 'Liberdade e Justiça', condenamos as forças de segurança por fecharem a sede do jornal”, disse a Irmandade em comunicado.
A polícia invadiu o prédio durante a noite e retirou pertences do jornal. Uma fonte do Departamento de Segurança do Cairo disse que a operação ocorreu após a decisão judicial de segunda-feira (23) que baniu a Irmandade e determinou a apreensão de seus fundos.
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O Exército depôs em julho o presidente Mohamed Mursi, membro da Irmandade, fazendo com que o grupo organizasse grandes protestos populares. Desde então a organização teve centenas de membros mortos e milhares de presos sob acusação de incitação à violência, numa ofensiva das autoridades contra a Irmandade.
A campanha levou os cerca de 50 jornalistas que produzem o jornal diário 'Liberdade e Justiça' a trabalhar secretamente para não serem presos.
O jornal, que tem o mesmo nome do PLJ, partido político da Irmandade, tem como foco reverter o que considera ter sido um golpe militar contra um governo eleito democraticamente.
(*) com agências de notícias internacionais