Uma bomba explodiu neste sábado (19/05) diante do instituto profissional Morvillo Falcone, na cidade italiana de Brindisi. Ao menos sete pessoas ficaram feridas e já foram encaminhadas a hospitais da região. Até o momento, médicos e oficiais da Defesa Civil confirmam apenas uma morte, a da estudante Melissa Bassi, de 16 anos.
Outra estudante está em estado gravíssimo, pois sofreu queimaduras em todo o corpo e ferimentos no abdômen. Ela está sendo operada no hospital Perrino, em Brindisi, onde também estão internados os demais feridos. Segundo os moradores da área, a explosão foi muito potente e destruiu não apenas as vidraças do colégio, mas também as fachadas dos edifícios localizados em um raio de 200 metros.
A explosão aconteceu às 7h45 locais (2h45 de Brasília). Segundo os investigadores, os artefatos de fabricação caseira estavam unidos a dois bujões de gás escondidos em mochilas que foram colocadas em um contêiner na frente do colégio. O instituto leva o nome de Francesca Morvillo, que foi assassinada junto a seu marido, o juiz Giovanni Falcone, e a outros três guarda-costas em um atentado em 23 de maio de 1992.
Os investigadores italianos, que não descartam nenhuma possibilidade, acreditam que o atentado pode ter alguma relação com a proximidade do 20º aniversário da morte de Morvillo e Falcone. Contudo, também não excluem a hipótese de ter sido obra de um desequilibrado. Temendo novos atentados, a autoridades decidiram evacuar os demais colégios da região.
Na última quinta-feira (17/05), o Governo decidiu reforçar os dispositivos de segurança para mais de 14 mil possíveis alvos terroristas, após o recente atentado sofrido pelo executivo-chefe do grupo Ansaldo Nucleare, Roberto Adinolfi, e a tensão gerada em torno da agência de arrecadação de impostos Equitalia.
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