O Ministério das Relações Exteriores confirmou nesta terça-feira (1º/6) que um funcionário da embaixada do Brasil em Israel visitou a cineasta brasileira Iara Lee, mantida em uma prisão israelense. Ela estava em um dos navios de ajuda humanitária a palestinos que foram atacados pelas tropas de Israel em águas internacionais. O ataque deixou nove pessoas mortas.
A brasileira confirmou que está bem de saúde e dispõe, na prisão, de alimentos e roupas adequadas. Ela informou que suas bagagens e passaportes (brasileiro e estadunidense) estão retidos por Israel. Queixou-se ainda de que as autoridades israelenses exigiram, como condição para sua libertação, que ela assinasse termo declarando ter entrado ilegalmente no país. Ela se negou a assinar o documento, uma vez que foi presa em águas internacionais.
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O Ministério das Relações Exteriores informou que continua em contato
com as autoridades israelenses, exigindo a liberação da cineasta.
Hoje, o governo de Israel divulgou um comunicado reafirmando sua
posição em relação aos ataques. As autoridades israelenses acusam os
passageiros dos navios de terem provocado o incidente e informaram que
pretendem continuar a examinar as mercadorias que entram na região para
evitar o fluxo de armas. No entanto, a versão é contestada pelos
ativistas.
A Flotilha da Liberdade, interceptada na segunda-feira (31/5), é um
comboio de seis barcos fretados por várias organizações pró-palestinos
que levaria ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
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