Os 1.374 candidatos japoneses que concorrerão nas eleições gerais deste domingo estão proibidos de pedir votos pela internet. Eles não podem utilizar redes sociais virtuais e terão, inclusive, limites para comunicar-se por e-mail, devido a uma lei eleitoral aprovada há 59 anos.
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No dia 17 de agosto, um dia antes do início da campanha eleitoral, os políticos japoneses se “despediram” dos internautas e divulgaram os últimos vídeos e mensagens, para não descumprirem o artigo que proíbe o uso de “literatura e imagens” durante o período.
“Hoje deixo de usar meu Twitter, embora não esteja de acordo com esta norma”, diz a última mensagem de Seiji Ohsaka, membro do Partido Democrático (PD), em seu perfil na popular rede social.
A norma é tão extrema, que até as páginas oficiais dos candidatos não podem ser atualizadas durante os 12 dias de campanha.
As limitações para fazer campanha na internet abriram espaço para outros tipos de manifestações, muitas vezes com mensagens negativas, com fortes criticas aos adversários.
O método tradicional de fazer política no Japão é com alto-falantes, carros eleitorais e aparições do candidato na saída do metrô em plena hora do rush.
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