Um estudo sobre os salários pagos a professores universitários de instituições públicas de 28 países coloca o Canadá como o melhor remunerador de docentes, que recebem um salário médio de 7.196 dólares. O levantamento foi realizado pelo CIHE (Center for International Higher Education), instituto do Boston College,dos EUA, e pelo Laboratório de Análise Institucional da Alta Escola de Economia da Universidade Nacional de Pesquisa, de Moscou, na Rússia.
Segundo informações da revista eletrônica Ensino Superior, da Unicamp, o país norte-americano é seguido por Itália, com 6.955 dólares, e África do Sul, com 6.531.
O Brasil ocupa a modesta 18ª colocação, com 3.179 dólares em média. O salário inicial é de 1.858 dólares chegando ao máximo de 4.550.
Veja o ranking completo e mais detalhes do estudo nesse link.
O critério utilizado para formular o ranking foi índice de paridade de poder de compra, permitindo com que as comparações entre os salários países refletissem o custo de vida de cada país. Por essa razão, países emergentes como África do Sul e Índia, quarta colocada com 6.070 dólares, aparecem na frente de Estados Unidos, quinto, e Reino Unido, sétimo.
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Campus da Universidade de Toronto, maior centro de estudo superior no Canadá
O Brasil não ficou em último entre os Brics. A China aparece em antepenúltimo lugar (26º, com 720 dólares) e a Rússia aparece logo atrás, com 617. Os dois perdem de países como Etiópia e Casaquistão e ficam à frente somente da Armênia, na “lanterna” com 538.
Entre os países latino-americanos, os brasileiros ficaram atrás dos argentinos, com média de 3.755 dólares, em 15º, logo à frente de França e Japão. A Colômbia aparece logo atrás do Brasil, em 19º, com 2.702 dólares. O México foi o quarto e último colocado, em 22º com 1.941 dólares.
Carreira
O levantamento analisou ainda os salários pagos, em cada país, nos vários estágios da carreira acadêmica. O país com maior disparidade é a China, onde um professor no topo da carreira ganha, em média, mais de quatro vezes o salário de um iniciante.
O Brasil é o país com a quinta maior desigualdade, onde um docente em fim de carreira ganha, em média, 2,4 vezes mais que um iniciante. A menor desigualdade é da Noruega, onde o professor mais graduado ganha 30% mais que o iniciante. Na média de todos os países analisados, o salário do topo da carreira é pouco mais que o dobro do de um iniciante.
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