O governo dos Estados Unidos retirou formalmente hoje (25) o convite feito a diplomatas iranianos para participar das comemorações do Dia da Independência (4 de julho) nas embaixadas norte-americanas pelo mundo.
“Dados os acontecimentos dos últimos dias, o convite não vale mais”, disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs. “O 4 de Julho nos permite celebrar a liberdade da qual usufruímos – liberdade de expressão, liberdade de escolha de religião. Liberdade de Imprensa”.
Gibbs se refere à repressão aos protestos populares contra o resultado das eleições, vencidas pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad com 64% dos votos, que já deixaram cerca de 20 mortos.
Diplomatas norte-americanos haviam sido instruídos anteriormente, pela secretária de Estado Hillary Clinton, a convidar os representantes iranianos para a celebração do Dia da Independência.
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O gesto, que faria parte da política de reaproximação empregada pelo governo Barack Obama, acabaria com um virtual embargo aos convites a diplomatas iranianos para recepções em embaixadas dos Estados Unidos, implementado em 1979, ano da Revolução Islâmica, quando estudantes ocuparam a embaixada norte-americana em Teerã e seqüestraram todo o corpo diplomático durante um ano.
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