Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Colômbia, Juan Manuel Santos, acertaram que nos próximos dias o guerrilheiro do ELN (Exército da Libertação Nacional), capturado em território venezuelano, será entregue às forças de segurança colombianas. A captura de Nilson Ferreira Teran Albin, conhecido pelo apelido de Tulio, responde a 13 ações diferentes na Justiça, de sequestro a homicídio.
Chávez e Santos conversaram no sábado (01/01) durante as cerimônias de posse da presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, em Brasília. Em entrevista coletiva à imprensa colombiana, Santos reiterou que não permitirá a presença de membros de grupos armados em seu território. O governo colombiano combate as ações do ELN e das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
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Até agosto, as relações entre Venezuela e Colômbia estavam estremecidas por divergências no tratamento dispensado às Farc. Porém, retomaram as negociações e garantiram que vão intensificar a busca por acordos e projetos comuns. Três dias depois de assumir a Presidência, Santos restabeleceu as relações com Chávez. Segundo ele, ali começava uma nova etapa de colaboração mútua.
Ao ser informado sobre a prisão do integrante do ELN na Venezuela, Santos agradeceu a “colaboração crescente” das autoridades venezuelanas. Tulio foi condenado a 40 anos de prisão, em junho de 2007, pelo sequestro e assassinato de um empresário rural na Colômbia.
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