Presidência da Venezuela/EFE
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, descartou hoje (13) a sugestão feita na véspera pelo assessor para assuntos internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marco Aurélio Garcia, sobre a criação de um sistema de vigilância conjunta para a região de fronteira entre a Colômbia e seus vizinhos venezuelanos e equatorianos.
Segundo o jornal Tal Cual, de Caracas, Chávez disse que seu governo não permitirá a presença de nenhuma “força extranacional” na área.
“Nós cuidamos da nossa fronteira, como o Brasil cuida da brasileira”, afirmou, em um ato público na tarde desta sexta-feira.
Ontem, no Rio de Janeiro, Garcia lançou a proposta de criar um sistema sul-americano de monitoramento das fronteiras entre Colômbia, Equador e Venezuela, sem participação dos Estados Unidos, e se ofereceu para ajudar a normalização das relações entre os três países.
“Não vamos aceitar uma força extranacional cuidando da nossa fronteira. Que a Colômbia cuide da sua”, enfatizou Chávez, segundo o jornal.
De acordo com o presidente venezuelano, “o problema não é a fronteira: são as bases militares” em que os EUA devem se instalar na Colômbia, segundo o acordo assinado este mês entre os dois países.
Para Chávez, os EUA passarão a atuar no continente como o espião britânico James Bond, “com permissão para matar e fazer o que quiserem” em território colombiano.
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