O governo chileno decretou neste sábado (04/06) o alerta vermelho devido à intensa atividade sísmica detectada no complexo vulcânico Puyehue-Cordón Caulle, no sul do país, e ordenou a retirada de 600 pessoas de quatro distritos próximos pelo risco de erupção.
“As medidas que estamos adotando são cautelares, que têm por objeto evitar riscos. A população não precisa entrar em pânico”, declarou a partir do Escritório Nacional de Emergência (Onemi) em Santiago o ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter.
O Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomin) advertiu que o episódio sísmico “indica a possibilidade de uma erupção nas próximas horas” no complexo vulcânico, que se estende ao longo de 15 quilômetros.
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A retirada dos moradores afeta os distritos quatro distritos, que ficam entre 900 e 950 quilômetros ao sul da capital, em uma zona de pouca densidade de população.
As autoridades ordenaram o fechamento temporário da passagem de fronteira Cardeal Samoré, com a Argentina, para retirar as pessoas por ali. Desta forma, que quiser partir à Argentina deverá utilizar a passagem de Pino Hachado, situado mais ao norte.
Segundo a Onemi, neste sábado foram detectados, em seis horas, 230 sismos por hora, 12 deles com magnitudes superiores a 4 graus Richter.
No entanto, o Serviço Sismológico da Universidade de Chile registra nas 13 primeiras horas do dia 23 sismos, a maioria deles perceptíveis pela população.
A Onemi enviou a uma das regiões três caminhões com colchonetes, cobertores e geradores elétricos e habilitou dois albergues.
No Chile, contabiliza Sernageomin, existem mais de 2 mil vulcões, dos quais 125 são considerados geologicamente ativos e 60 tiveram algum tipo de atividade eruptiva histórica nos últimos 450 anos.
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