Cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e uma equipe canadense, financiados pela entidade Genome Canada, identificaram um gene chamado Tesk, que controla a sensibilidade dos nervos da dor no cérebro, após estudar o DNA de 110 pessoas que sofrem de enxaqueca e seus familiares.
Se este gene apresentar algum defeito, pode ativar esses nervos e produzir as graves dores de cabeça da enxaqueca.
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Essa descoberta, divulgada pela revista especializada Nature Medicine, explica por que pessoas da mesma família podem às vezes sofrer desse mal e facilitará o desenvolvimento de novos medicamentos para combatê-lo.
“Demos um grande passo para entender por que algumas pessoas sofrem de enxaqueca e por que ocorre em determinadas famílias”, ressaltou Zameel Cader, neurologista do Functional Genomics Unit da Universidade de Oxford.
“Estudos prévios identificaram partes de nosso DNA que aumentam o risco na população geral, mas não os responsáveis diretos pela enxaqueca comum”, detalhou o cientista.
E acrescentou: “A descoberta deve nos ajudar a encontrar o principal agente que controla essa irritabilidade e nos oferece uma oportunidade real de combater a enxaqueca e melhorar a qualidade de vida de quem sofre dela”.
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