O grupo Wilayat Sina (Província do Sinai), filiado ao EI (Estado Islâmico), reivindicou a autoria do ataque, realizado com mísseis, contra um navio da marinha egípcia na península do Sinai nesta quinta-feira (16/07).
O ataque, que destruiu a embarcação, foi anunciado pelo Wilayat Sina em um comunicado difundido nas redes sociais. A informação foi confirmada pelo site americano que monitora a atividade de grupos terroristas na internet, SITE.
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Imagem postada por jihadistas na internet mostra míssil pouco antes de atingir embarcação
O porta-voz o Exército egípcio, Mohamed Samir, afirmou que o ataque não provocou vítimas entre os tripulantes do navio, que realizava vigilância na costa da península do Sinai, próximo à cidade de Rafah, na fronteira com a faixa de gaza, na Palestina. Por outro lado, o enfrentamento matou pelo menos 22 integrantes do grupo Wilayat Sina.
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De acordo com a marinha egípcia, a embarcação pegou fogo durante os confrontos entre jihadistas e militares, ocorridos após os insurgentes abrirem fogo ao serem surpreendidos em atividades na região. Os militares realizavam trabalhos de vigilância e proteção do litoral.
Há duas semanas, o Exército egípcio matou 23 integrantes do Estado Islâmico e prometeu erradicar as atividades extremistas no Sinai, um dia após o grupo matar 70 pessoas na região.
Wilayat Sina é o grupo jihadista mais letal que atua no Egito e no último ano juntou-se ao Estado Islâmico. Em 1º de julho, pelo menos cem militantes e 17 membros das forças de segurança egípcia morreram devido aos ataques reivindicados pelo grupo.