O vice-presidente do CNTI (Conselho Nacional de Transição Interino), Abdelhafiz Ghoga, acusou neste sábado (12/03) Argélia e Síria de apoiarem o regime do coronel Muamar Kadafi contra a oposição rebelde.
“Argélia e Síria apoiam claramente o regime líbio e colaboram contra nosso povo e a revolução de nosso povo”, disse Ghoga, que exerce também a função de porta-voz do CNTI, em declarações ao canal Al Jazeera.
Ghoga acrescentou que o Conselho Nacional tem provas de que a Argélia fretou voos a Trípoli para levar mercenários, desde o dia 18 de fevereiro, dois dias depois de começarem os protestos na Líbia.
Além disso declarou: “Condenamos a posição síria perante nossa revolução e escutamos que há armas que foram enviadas a Trípoli pela Síria”.
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Estas declarações de Ghoga foram feitas pouco antes de os ministros de Relações Exteriores dos 22 países da Liga Árabe se reunirem no Egito para discutir a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia, para impedir os ataques da força aérea fiel a Kadafi.
Na manhã deste sábado, uma delegação do CNTI pediu ao secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, o reconhecimento árabe do principal órgão representante dos rebeldes, em um encontro prévio à reunião deste organismo sobre a Líbia.
Um grupo de “Jovens da Revolução de 17 de fevereiro”, autorizado pelo principal órgão de representação rebelde líbio, solicitou também a Moussa no Cairo que pressione para chegar a um acordo dos países árabes para apoiar a imposição da zona de exclusão aérea.
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