A taxa de desemprego na América Latina e no Caribe deve sofrer nova queda e terminar o ano de 2013 em 6,2%, de acordo com relatório da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe) e da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
“Um otimismo cauteloso prevalece a respeito da evolução dos mercados de trabalho da região em 2013. Se for cumprida a projeção de crescimento econômico – de 3,5% – os indicadores laborais continuariam melhorando gradativamente, com novos aumentos dos salários reais”, assinalam Alícia Bárcena, Secretária Executiva da CEPAL, e Elizabeth Tinoco, Diretora Regional do Escritório da OIT, no prólogo da publicação.
Em 2012, o índice de desemprego na região ficou em 6,4%, menor valor das últimas décadas. Um ano antes, era de 6,7%.
Na média, os salários mínimos reais aumentaram 2,8% em 2012 na região. Outro dado referente ao ano passado é que o número de desempregados em áreas urbanas caiu em aproximadamente 400 mil pessoas. Mas há ainda 15 milhões de pessoas à procura de emprego na região.
O Brasil é apontado como “um caso especial”. “Apesar do reduzido crescimento de 0,9%, a taxa de ocupação nas seis principais áreas metropolitanas do país aumentou 0,5 ponto percentual”, cita o relatório. Segundo as entidades responsáveis pelo relatório, o crescimento do emprego não é resultado de um processo de informalização, já que a participação das vagas com carteira assinada aumentou.
(*) com Rede Brasil Atual
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